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Sábado, 19 Setembro 2015 00:06

O SILÊNCIO DO GOVERNO PEDE REAÇÃO DA CATEGORIA

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Nas últimas semanas, os trabalhadores do Detran/PA vem sendo surpreendidos com informações extremamente prejudiciais aos servidores e à autarquia de trânsito. Informações que tratam da possível terceirização dos serviços de vistoria veicular, sem falar nos recentes convênios de repasse de R$ 70 milhões para a Secretaria de Estado de Transporte (Setran) e de R$ 50 milhões para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). Essas situações têm gerado DESCONFIANÇA em relação às promessas do diretor-geral Nilton Atayde para a superação do abandono das condições de trabalho e operacionalização do Detran em razão da histórica falta de investimentos no órgão. Continuamos assistindo a mesma novela em que o dinheiro arrecadado no Detran é retirado à toque de caixa para atender outros setores do governo do estado, enquanto o departamento de trânsito se mantém à míngua.

O governo Jatene não tem dado retorno ao SINDTRAN/PA sobre os pontos da negociação firmada no dia 18/06, véspera do encerramento da greve que durou 23 dias. Entre os pontos pendentes, está o concurso público, cujo número de 145 vagas definido pela SEAD está aquém dos 1.100 necessários; também sobre o início da inspeção técnico-científica em todos os setores do Detran, capital e interior, para avaliar a incidência de insalubridade; o reajuste das diárias, entre outros pontos importantes para a categoria.

O chefe da Casa Civil, José Megale, vem se recusando a receber o sindicato e, por ofício, sugeriu que o diálogo ocorra com o diretor-geral. Porém, Atayde desmarcou a última audiência, que estava agendada para o dia 10/09, e ainda não remarcou após duas abordagens de diretores sindicais junto a chefe de gabinete. Diante do silêncio que desperta incertezas acerca do futuro dos servidores do Detran é que o SINDTRAN convoca os trabalhadores para uma assembleia geral na próxima quinta-feira, 17/09, às 8h30, em frente ao Portão C da autarquia.

É necessário reagir ao silêncio do Governo que, de maneira irresponsável, protela a solução de questões que são caras aos trabalhadores e também aos usuários do DETRAN. Pois a inércia do Estado desrespeita o acordo firmado em mesa de negociação e cuja parte que coube aos trabalhadores foi cumprida com o encerramento da greve.

Um governo que não cumpre com a palavra e que não respeita o trabalhador merece uma reação à altura, que exponha as mazelas e os desmandos no Detran e que reivindique melhores condições de trabalho e de atendimento ao povo do Pará.

 

Last modified on Domingo, 04 Outubro 2015 14:09