INDIGNAÇÃO É A PALAVRA.
O que o Governo apresentou como resposta aos mais de 20 Sindicatos de Servidores Públicos Estaduais que representam aproximadamente 150 Mil servidores da ativa e aposentados?
- O Governo não vai repor as perdas inflacionárias pelo segundo ano consecutivo; acumulando 20% de perdas. Portanto será novamente "Zero" de reposição (atualização) salarial por mais um ano consecutivo.
Continua Salário (vencimento) base congelado e os servidores públicos estaduais amargando perdas e mais perdas com a inflação.
- Quanto ao auxilio alimentação, para os servidores que recebem a partir de 700,00 permanecerá o mesmo valor. Os servidores estaduais (educação, saúde, entre outros) que recebem 425,00 de auxílio alimentação passarão a receber 525,00 e os servidores estaduais que recebem 650,00 (polícia civil, outros) passarão a receber 700,00 de auxílio alimentação.
- Os servidores que recebem salário mínimo que atualmente é de 937,00 (merendeiras de escolas, serviços gerais de hospitais públicos, entre outros) terão o abono incorporado ao salário, pois recebem 937,00 somando o abono e o salário. Para estes importantes servidores, porém em pequeno número se comparado a totalidade de 150 Mil trabalhadores, passará o salário mínimo a ser pago integralmente de 937,00 com a incorporação do abono salarial.
INDIGNAÇÃO
O Governo diz que não tem recursos para repor as perdas com a inflação.
Enquanto isso o mesmo Governo do Estado isenta em BILHÕES de reais de impostos estaduais grandes empresas como a CERPASA que deixou de pagar (recolher aos cofres públicos) do Estado do Pará, mais de 1 Bilhão e 400 Milhões de reais.
INDIGNAÇÃO
O Governo do Pará para se vangloriar de boa gestão; publicou no Site da SEFA no último dia 04/04, o Balanço Geral do Estado em que atesta que não chega a gastar em recursos da Receita Corrente Líquida com os servidores públicos, nem o equivalente ao limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal para custear a folha de pagamento para os 150 Mil servidores. Mas quando reúne com os Sindicatos dos Trabalhadores na data base, fala e propala na imprensa exatamente o oposto, que não tem margem financeira para negociar, tentando convencer da impossibilidade de reposição das perdas inflacionárias para não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Governo tem dois discursos. Tem duas caras, ou melhor: não tem vergonha na cara.
Quais escolhas os Servidores públicos têm diante de tanta humilhação sofrida e do crescente cinismo e autoritarismo por parte do Governo?
Amanhã, em Assembleia Geral, decidiremos juntos os rumos do Movimento.
Fora JATEMER!
